XXVIII. Treze

Poderia contar as vezes em que te perdi para outros braços e outros beijos. Noutros lençóis que não os meus, ou no chão de outra casa que não o nosso lar.
Se chorasse sangue por cada vez que escrevi palavras em vão a teu respeito, viveria cega para nunca mais ver os teus olhos loucos e para ser sempre cinzento o meu céu. Deixaria de ter céu, na verdade. 
Todos os dias são sextas-feiras de azar.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.