XVIII. Revolto

Nada é tanto, quanto as correntes que, profundas, percorrem a tua alma. Fazem-se redemoinhos nos teus olhos, tempestades nas tuas mãos. Espelhas o céu e voam tantos albatrozes-errantes em ti, que, revolto, agitas o corpo ao som daquela nossa banda que há-de morrer connosco, porque nunca ninguém amará tanto ao som dela quanto eu. E será um prazer morrer assim. 

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L.C.