XIV. Admoestar

Afastou os meus lábios sedentes da sua boca com um empurrão brusco sobre o meu pescoço. 
Marcou os seus dedos na minha pele clara e apertou-os, aproximando-me e afastando-me. Num gozo constante de toca-e-foge, sem nunca me deixar tocar. Tornou-se exasperante a pausa que levou para me deixar beijá-lo de novo.
Porém, no fundo, percebi que tudo aquilo não passava de um aviso silencioso que me transmitia inconscientemente.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
L.C.